Dicas
ORI – para os Africanos é considerado um Orixá.
É importante dizer que é o Ori que nos individualiza e, por conseqüência, nos diferencia dos demais habitantes do mundo (poderíamos dizer nossa forma de ser). Essa diferenciação é de natureza interna e nada no plano das aparências físicas nos permite qualquer referencial de identificação dessas diferenças.
Ori é a morada do Orixá pessoal, em toda a sua força e grandeza. Ori é o primeiro a ser louvado (feitura), representação particular da existência individualizada (a essência real do ser). Na crença Yorubá nosso Ori nunca nos abandona, pois ele existe na vida e na morte.
O sentido literal da palavra Ori é cabeça física. Espiritualmente, a cabeça como o ponto mais alto (ou superior) do corpo humano representa o Ori.
No Ori está a capacidade da realização e da felicidade de cada homem, os acertos e desacertos de cada um. Ele é único e, por conta disso, particulariza e dá individualização á existência.
ELEDÁ
Eledá se refere à entidade sobrenatural (um determinado Orixá a nós designado), à matéria-massa que desprendeu uma porção da mesma para criar um Ori (habitar), conseqüentemente Criador de cabeças individuais.
BORI
Bori é o ritual de dar comida ou alimentar através do Ori nosso Eledá. Deve ser sempre precedido de um jogo que defina sua necessidade e, ao mesmo tempo, oriente o sacerdote sobre os procedimentos particulares para o caso, os ingredientes a serem
utilizados naquela situação e o encaminhamento adequado a ser dado para aquela necessidade.
O Bori pode se apresentar como necessário para alguém em função de algumas situações:
Como o processo de religação do Ori com seu duplo no Orun (Bori vencido); como resposta à condição de “stress” ou fragilização das estruturas psicológicas do indivíduo resultantes de situações particulares de vida; como ritual propiciatório ou complementar a um ebó; como ritual propiciatório a processos iniciáticos; como resposta a uma necessidade espiritual resultante de feitiços ou destino; ....
INICIAÇÃO – (Cumprir obrigação para seu Orixá – Fazer Chão)
A iniciação é um rito de passagem, uma morte simbólica que transforma um homem comum em um instrumento do Orixá. Tempo de aprendizado, de reaprender a viver inserindo o sagrado no seu cotidiano.
O iniciado passa por ritos complexos de isolamento e segregação, de silêncio, de sacrifícios de animais, de oferendas de alimentos e resguardo. Tudo simbolizando uma valta ao útero da Mãe Terra, de onde renascerá, não um homem comum, mas o instrumento de um Orixá, que por sua boca e seu corpo falará e se manifestará, aumentando assim seu conhecimento e o de todos os outros fiéis.
O resgardo sexual existe a cada iniciação porque esta energia não pode ser disperdiçada, toda a força energética deve ser centrada em Orixá.
Por fim reaprende os atos do dia-dia (simbolicamente na reintegração que acontece no passeio ao mercado) retornando a sua vida diária, mas o Orixá sempre virá em primeiro lugar na sua vida.
É importante frizar que nossa religião é uma religião iniciática sempre, nunca estamos prontos. O Termo pronto deve ser porque a partir daquela obrigação não teremos outra maior do que a realizada para fazer, daí somente os reforços e os reforços é reiniciar
ORI – para os Africanos é considerado um Orixá.
É importante dizer que é o Ori que nos individualiza e, por conseqüência, nos diferencia dos demais habitantes do mundo (poderíamos dizer nossa forma de ser). Essa diferenciação é de natureza interna e nada no plano das aparências físicas nos permite qualquer referencial de identificação dessas diferenças.
Ori é a morada do Orixá pessoal, em toda a sua força e grandeza. Ori é o primeiro a ser louvado (feitura), representação particular da existência individualizada (a essência real do ser). Na crença Yorubá nosso Ori nunca nos abandona, pois ele existe na vida e na morte.
O sentido literal da palavra Ori é cabeça física. Espiritualmente, a cabeça como o
ponto mais alto (ou superior) do corpo humano representa o Ori.
No Ori está a capacidade da realização e da felicidade de cada homem, os acertos e desacertos de cada um. Ele é único e, por conta disso, particulariza e dá individualização á existência.
ELEDÁ
Eledá se refere à entidade sobrenatural (um determinado Orixá a nós designado), à matéria-massa que desprendeu uma porção da mesma para criar um Ori (habitar), conseqüentemente Criador de cabeças individuais.
BORI
Bori é o ritual de dar comida ou alimentar através do Ori nosso Eledá. Deve ser sempre precedido de um jogo que defina sua necessidade e, ao mesmo tempo, oriente o sacerdote sobre os procedimentos particulares para o caso, os ingredientes a serem
utilizados naquela situação e o encaminhamento adequado a ser dado para aquela necessidade.
O Bori pode se apresentar como necessário para alguém em função de algumas situações:
Como o processo de religação do Ori com seu duplo no Orun (Bori vencido); como resposta à condição de “stress” ou fragilização das estruturas psicológicas do indivíduo resultantes de situações particulares de vida; como ritual propiciatório ou complementar a um ebó; como ritual propiciatório a processos iniciáticos; como resposta a uma necessidade espiritual resultante de feitiços ou destino; ....
INICIAÇÃO – (Cumprir obrigação para seu Orixá – Fazer Chão)
A iniciação é um rito de passagem, uma morte simbólica que transforma um homem comum em um instrumento do Orixá. Tempo de aprendizado, de reaprender a viver inserindo o sagrado no seu cotidiano.
O iniciado passa por ritos complexos de isolamento e segregação, de silêncio, de sacrifícios de animais, de oferendas de alimentos e resguardo. Tudo simbolizando uma valta ao útero da Mãe Terra, de onde renascerá, não um homem comum, mas o instrumento de um Orixá, que por sua boca e seu corpo falará e se manifestará, aumentando assim seu conhecimento e o de todos os outros fiéis.
O resgardo sexual existe a cada iniciação porque esta energia não pode ser disperdiçada, toda a força energética deve ser centrada em Orixá.
Por fim reaprende os atos do dia-dia (simbolicamente na reintegração que acontece no passeio ao mercado) retornando a sua vida diária, mas o Orixá sempre virá em primeiro lugar na sua vida.
É importante frizar que nossa religião é uma religião iniciática sempre, nunca estamos prontos. O Termo pronto deve ser porque a partir daquela obrigação não teremos outra maior do que a realizada para fazer, daí somente os reforços e os reforços é reiniciar.
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